CORRENTEZA...
Eu quero um portão que se abra para águas correntes, mesmo que não seja o mar imenso...
Mesmo que seja apenas a água da chuva que escorre pela ladeira onde moro...
Quando chove, eu corro e abro o portão e olho.
Olho para a torrente que passa...
Quero ter sempre essa possibilidade de correnteza, de coisa que passa para adiante, fluindo livre, em frente aos portões do lugar onde criei raízes.