Enquanto o mundo não acaba...
vou para rua, aproveitar cada segundo, viver intensamente a poesia que exala das coisas comuns,
do sorriso estranho, do abraço amigo, da brisa que insiste embaraçar meus cabelos, do sapato que insiste ser tão belo ao mesmo tempo que sufoca os dedos,
da impaciência com o trânsito,
nem mais, nem menos poético, embora tenso...
vou indo, escrevendo mais um capítulo, outros versos,
sendo poesia...
enquanto o mundo gira, a vida segue, e toda esta harmonia transborda em sentimento com aroma de flores...
Salvador, 15 de dezembro de 2012