AI QUE SAUDADE SÔ!

Ai QUE SAUDADE SÔ!!

Passei o ribeirão, cheguei na vendinha, em frente ainda a escolinha. Lá estava em seu lugar .

Rumei pro estradão a fora , cafezal de lado a lado como era antes. Um pé de eucalipto na beirada, ainda estava lá.

Assim fui avistando as belezas da minha terra ate que cheguei no alto do estradão. Lá de cima, avistei minha querência amada, tudo ali em seu lugar: Meu encantado (Porto Cascudo) que nunca sai da lembrança . avistei minha casinha de madeira ainda em seu lugar. A carreira de mangueira de um lado e do outro a de santa Barbara, tudo ali em seu lugar. Mas... e os amigos? Cadê todo mundo? Não tinha mais ninguém. Foi obra da saudade traiçoeira que me fez ir ate lá pra rever tudo de novo já que na realidade não existe mais nada. Daí amargamente acordei e vi que era tudo um sonho. Mas, fiquei feliz por rever tudo de novo : Meu para na querido, minha linda cidade natal (Primeiro de Maio) as águas da represa inundaram tudo meu recanto adorado, mas a lembrança continua em meu coração e só em sonho consigo rever tudo de novo. Ai que saudade sô!.

Laurindo Marques Ferreira

laurindo poeta
Enviado por laurindo poeta em 05/01/2013
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