pintura/Lilianreinhardt
Memoriais de Zocha
Há estradas em derredor da montanha. Quando Zocha
a removia do lugar ainda era a estação das pereiras floridas,
havia a quintessência das flores de sabugueiro e o alpendre
onde as abelhas escreviam nos cachos dos cabelos das floradas.
Há sempre um retorno entre os galhos onde o sanhaço azul
esverdeado as vezes se perde e bate no espelho do vidro da
janela fechada. Os fogos doem os ouvidos dos cães. Festeja-se
o agora e Zocha olha a montanha sobre a mesa entre os frutos.
Pousa de leve como abelha selvagem sobre o cheiro do tempo
e lhe faz sinais que é das funduras que as estradas se
desenham superfícies, planos do Ser, e que as linhas continuam fluindo além
das estações sob a escura tábula que esconde todo o mistério
de floradas atemporais, na claridade das águas que descem da
montanha e Zocha não contém à mesa que levita das funduras
,,,
Memoriais de Zocha
Há estradas em derredor da montanha. Quando Zocha
a removia do lugar ainda era a estação das pereiras floridas,
havia a quintessência das flores de sabugueiro e o alpendre
onde as abelhas escreviam nos cachos dos cabelos das floradas.
Há sempre um retorno entre os galhos onde o sanhaço azul
esverdeado as vezes se perde e bate no espelho do vidro da
janela fechada. Os fogos doem os ouvidos dos cães. Festeja-se
o agora e Zocha olha a montanha sobre a mesa entre os frutos.
Pousa de leve como abelha selvagem sobre o cheiro do tempo
e lhe faz sinais que é das funduras que as estradas se
desenham superfícies, planos do Ser, e que as linhas continuam fluindo além
das estações sob a escura tábula que esconde todo o mistério
de floradas atemporais, na claridade das águas que descem da
montanha e Zocha não contém à mesa que levita das funduras
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