AS FLORES DO CERRADO
Na quietude do semi-árido
surgem as flores mais exóticas.
A Margarida em meio ao serrado
aniquiladas pelas máquinas robóticas.
Como o amor,que germina como uma flor,
também seca em suas vastidão
o Cravo vermelho,amarelo e rosa
que igualmente brota em uma sequidão,
como um nascer de um verso em prosa.
Falemos do Girassol.
Flor enorme desproporcional,
sempre com o seu botão em busca de um sol
buscando a sua sobrevivência incondicional.
A paixão,da mesma forma sobrevive às caatingas,
em meio as secas e cactos
igualador, surgem as Centáureas
dentro do cerrado,entre secas,belezas e impactos.
Brotam identicamente,as Azaleias e as Hortencias,
derivadas de um bruto chão
a Tulipa forte em suas resistências
o Lírio afoito, aparecem cheios de afeição.
Assim eram as flores de um cerrado
que se esvaiu devassador,
transformadas em figuras de um passado
em detrimento de lavouras, e do homem ganancioso e avassalador.