Vamos nos Permitir ...

Não comprar o discurso apelativo da "cultura de paz".

Não adotar o modismo do sensacionalismo indutivo.

Não aceitar pessoas que buscam a autopromoção através da religião.

Não fazer parte dos que optam pela idéia fixa da alienação.

Não estar de acordo com os que muito falam e pouco fazem.

Não participar das reuniões dos manipuladores e dos falsos credores.

Não compactuar com as arbitrariedades do imediatismo político.

Não estar entre aqueles que banalizam a essência da virtude e do companheirismo.

Não ter medo de dizer NÃO ao que não se acredita na íntegra.

Não alimentar falsas esperanças em nós mesmos e muito menos naqueles que por alguma razão de nós se aproximam.

Não querer mudar ninguém a força nem por outras formas de conquista.

Não colocar amarras, trancas, cadeados ou selos no coração.

Não ter vergonha de admitir um erro e pedir perdão, mesmo que mais tarde isso lhe custe ainda mais caro do que o previsto.

Não deixar de acreditar nas mudanças, embora elas sejam lentas, tensas e cansativas.

Não deixar de saber o que é real ou ilusão, seja em qual for a relação.

Não se deixar levar pelas trivialidades facilmente vendidas.

Não se acostumar com a mediocridade dos outros e seus colaboradores.

Não querer ser o dono da verdade, mas o seu anfitrião.

Não se omitir da legítima defesa em todas as frentes em que esteja.

Não se alucinar com as crendices dos que não tem opinião.

Não se converter aos desmandos da demagogia de plantão.

Não colaborar com os meios termos.

Não se contentar em ser só a metade, mas sim o inteiro.

Não desprezar os anseios ao vento.

Não engolir palavras sem mastigá-las.

Não parar de perseguir o seu objetivo de vida.

Não se intimidar com a arrogância altiva.

Não mudar para satisfazer o ego alheio.

Não aplaudir a hipocrisia do fanatismo ferrenho.

Não se corromper com o consumismo mercenário.

Não acreditar em amizades forçadas pelo interesse externo.

Não querer competir na corrida dos insensatos à esmo.

Não reverenciar a intolerância como algo indestrutível.

Não demorar em responder ao agravo sofrido.

Não fechar contratos sem antes saber o que estava escrito.

Não abraçar um inimigo íntimo.

Não mascarar a dor do que foi perdido.

Não se compadecer de quem insiste em se manter no vício.

Não se contentar com a falta de compromisso.

Não ser o protagonista de um romance imaginário.

Não tentar consertar o que já foi destruído.

E o mais importante de tudo:

Não deixar de acrescentar na sua própria lista, mais itens que lhe sejam construtivos.