Primeiro poema a minha filha
Luana, cadê sua saudade?
Seu brilho de paixão
De feminilidade...
Se foi com a idade?
Luana, me diz aonde se foi
O jogo do remexo de corpo
O riso disfarçado
Nariz, olho, beijo
Onde está seu pulo
O drible comportado
A ginga do sorriso
No “parque-pai” deitado
Anda mais distante
Os livros tão fechados
Não vemos o gigante
Não deitas a meu lado
Uma fênix de alegria
Das cinzas fez criança
Feliz, bondosa, amada
Das que com o pai dança
Vidrada, alma lavada
Volta p´ra perto perto, princesa
Passa logo dessa fase
Não vivo sem sua beleza