Eu era aquela descrente,

 

falando da desalegria.

 

 

A que chorava

 

em despoemas, 

 

 

derramando lágrimas

 

em forma de gotas de tinta.

Eu era quem escrevia, 

sobre seres desencantados,

 

de amores de única mão. 

 

Eu era aquela, 

 

que carregava o mal do século, 

 

catalogando dissabores,

 

por onde eu caminhava.

 

 

Continuo sendo  a mesma,

ainda hoje em dia.

 

 

 
Railda
Enviado por Railda em 28/12/2012
Reeditado em 04/02/2016
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