Primeiro poema a meu filho

Eduardo, filho sensível

Canta, dança e atua

Corajoso guerreiro

Agarra a paz que é sua

Sorri como uma criança

A tal criança vindoura

P´ra nos ensinar andança

Na nova estrada duradoura

A estrela que olhamos

Ao retomar histórias

Fantásticas que já contamos

Pai e filho personagens de aventuras e glórias

Companheiro, malandro, moleque

Que em meu coração mexe e mora

Como o ipê amarelo, o tatu...

E o periquito que adora

Chocolates que nos unem

Na dança do pode, não pode

Bola de meia e de gude,

Música que nos acode

Guerreiros, sim, ficam bravos

Garotos, sim, compartilham

Me ensina, filho, me ensina

Que meu coração é partido

É partido pela vida

Que só agora é minha

Briga, meu nobre guerreiro

Luta por sua sina

Que serei seu companheiro

Admiro sua graça divina

Pressinto seu paradeiro

Como um dos que ilumina