Modernidades

Até entendo

Não se brinca com inspiração

Mas quando me enfeito de poesia

Não sirvo para a modernidade

Ou ela não serve a mim.

Recito até “e a agora José”

Em toda sua complexidade

No banco da praça ou do ônibus

No barulho de onde estiver

Mas não peça para escrever poesia

Longe de lápis e papel

[Celular, computador

É como escrever sem dor

Sem faro, sem regozijo.

E agora Drummond
Enviado por E agora Drummond em 24/12/2012
Código do texto: T4051011
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