[O Pulso da Vontade: Segura, Peão!]

[Brinco com restos de nada,

com palavras desúteis...]

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Em meio ao intenso tumulto de uma emoção

e à pulsação louca do sangue nas veias,

querendo, querendo achar uma saída... eu respiro!

O sorvo do ar frio sempre me leva a um refúgio,

um lugar onde a Razão acende a desconfiança,

gira a trava de segurança, e ressoa fundo, firme:

—"Carlos, você só vai mesmo, se quiser...".

E se eu insisto na empreitada,

ela toca nas minhas raízes primitivas, e ajunta:

—"Então, se o pulso da sua vontade

não é de merda — segura peão!"

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[Desterro, 23 de dezembro de 2012] - 02h51

Carlos Rodolfo Stopa
Enviado por Carlos Rodolfo Stopa em 23/12/2012
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