21-12-2012 - Fim do Mundo
Há quem acredite no fim do mundo
Há quem desdenhe de um fim trágico para a humanidade
Há quem faça festa e se divirta com o fim de um calendário
Assim é o homem, demasiado humano
Faz da preciosa vida uma ficção
E aquilo que não passa de imaginação, decreta fato
Quem te disse que não virá o fim do mundo?
Esse, que você conhece, acaba aqui,
Com a expiração do calendário Maia
21-12-2012, marca tempos difíceis
Que se avizinham como nunca antes
Houvera entre os homens
Quem muito tem se prepare
O fim dos tempos de mordomias bate à porta
Pois a palavra de ordem é economizar
A fome, a sede, e a falta de teto
Causará desordens em toda terra
O fraco que é maioria se unirá
Não aceitará limites, cercas ou muros
Essa tábua de lei que você segue, ruirá
Aqueles que tiram proveitos dos incautos e incultos
Preparem-se demagogos; novos rolos se configuram
O fim dos tempos de mordomias bate à porta
Um mundo de racionamento sem igual na história humana
Se dará para além do controle dos homens
Castelos ruirão por conta da avareza humana
Trombas d'aguas volumosas descerão do céu
Trazendo o caos para cidades até então, seguras
A natureza vingará os maus tratos concebidos pelo homem
A desordem se abaterá sobre populações em desespero
O pão será escasso e poucos terão batatas à mesa para ceia
Muitos estarão impedidos ao trabalho
Por conta dos imprevistos naturais de Húracan
Meses, anos serão perdidos por falta do que ter com o que se ocupar
Não produzirão, portanto, não terão como se sustentar...
Para alimentarem-se, vestirem-se, ou mesmo pagarem suas contas
Tempos difíceis se avizinham
Como nunca antes houvera entre os homens
O fim dos tempos de mordomias precede tempos difíceis.