MALDITOS DE PLANTÃO

Neste exato momento

Quero gritar...xingar...berrar

Abrir meu coração

Expor tudo que sinto

Não usar de meias palavras

Deixar de ser gentil

Xingar a quem pariu

Os falsos de plantão...

Não mais ser politicamente correto

Fazendo o que é certo

Enquanto muitos fdp

Gozam com a minha cara!...

Luto contra vontade

De ser manchete de jornal

Vendo fulano de tal

acabar com sonhos de milhões...

Roubam tudo de cara limpa

Amparados pela legislação

Sua excelência é o tratamento dado

Aos corruptos de plantão

Tiram grana da saúde, da segurança

Da educação

Também da infra-estrutura

Sem lazer, sem condução...

Quem dera pudesse ter uma bomba

Enfiar dentro da garganta

Desses malditos de plantão...

Estou quase à explodir

Vou parar de fingir

Que sou pacífico, paz e amor

Não suporto mais essa dor

Pressão no peito constante

Sujeito a infarto fulminante

E depois passar despercebido

Isso é inconcebível

Uma vez que não quis desta maneira

Tenho que limpar essa sujeira

Não dá mais pra viver assim...

Ou olho pras copas das árvores

Ou como capim!...