Eita vontadi
Vontadi que dá de fugir pra um lugar aonde o eu não vá, e de lá, sem querer, ver-te bem de longe a me procurar, sem encontrar.
Perder-me. O lugar no meu coração em que estás não te pertence. É o vão onde o eco do grito buscou ontem e ainda quer o que não posso ter.
Sempre falha. Sempre erro. E sigo até a exaustão. Sentir a dor da partida como só o pode quem ficou. Jamais quem se foi. E nunca mais pertencer, esquecer o limite da fantasia e correr desses colossos de gelo da alma.
E, só, no escuro, onde olhos são obsoletos, chorar a lágrima sincera da resignação que purifica e absolve. Dissolve a dor. Alegra. É de onde nascerá um sorriso e dele a gargalhada dos crispados lábios de vencedor.
Com minhas mãos vou esmagar o sentimento até que expire, e eu respire e volte a andar só pela praia onde sol não se põe.
Sem isso, sem essa, sem a flecha atravessada no peito, sem o incômodo. De costas para o sepulcro da minha saudade, pisando as migalhas do meu desejo.
Vontade que dá é essa de estar com você e te ter de bobeira só pra olhar e estar pelo estar. Cair nos teus olhos e não mais me levantar, até que a eles pertença, poder-te, sem ter que fugir.
É, vontade, de vez em quando, é só vontadi mesmo. Eu quis, eu quero, e queria, quererei, mas em pouco tempo, até destas linhas me esquecerei.
Vontadi que dá de fugir pra um lugar aonde o eu não vá, e de lá, sem querer, ver-te bem de longe a me procurar, sem encontrar.
Perder-me. O lugar no meu coração em que estás não te pertence. É o vão onde o eco do grito buscou ontem e ainda quer o que não posso ter.
Sempre falha. Sempre erro. E sigo até a exaustão. Sentir a dor da partida como só o pode quem ficou. Jamais quem se foi. E nunca mais pertencer, esquecer o limite da fantasia e correr desses colossos de gelo da alma.
E, só, no escuro, onde olhos são obsoletos, chorar a lágrima sincera da resignação que purifica e absolve. Dissolve a dor. Alegra. É de onde nascerá um sorriso e dele a gargalhada dos crispados lábios de vencedor.
Com minhas mãos vou esmagar o sentimento até que expire, e eu respire e volte a andar só pela praia onde sol não se põe.
Sem isso, sem essa, sem a flecha atravessada no peito, sem o incômodo. De costas para o sepulcro da minha saudade, pisando as migalhas do meu desejo.
Vontade que dá é essa de estar com você e te ter de bobeira só pra olhar e estar pelo estar. Cair nos teus olhos e não mais me levantar, até que a eles pertença, poder-te, sem ter que fugir.
É, vontade, de vez em quando, é só vontadi mesmo. Eu quis, eu quero, e queria, quererei, mas em pouco tempo, até destas linhas me esquecerei.