PRECE FINAL...
Se o célico é o patamar destino leve de um ser,
Ignoro qualquer absorto testemunhar inverso,
Areando o possível véu de minha sóbria alma,
Investindo minhas energias em campos belos.
Caso as lembranças me sejam permitidas ali,
Caso não seja meu ouro de tolo desse existir,
Que permaneçam encravadas no âmago meu,
Mas, se tudo for parte de vil pecado mortal,
Que me dispa os anjos dessa veste impura,
Não levando comigo quaisquer palavras dúbias,
Encarando a verdade única da luz que emerge,
Amanhecendo em nuvens e cercado de preces.
Caso contrário, julgado e condenado impróprio,
Padecerei em profundo vermelho jamais imaginado.