Ver-o-peso
Quando sai da rua estreita senti o vento soprar em meu rosto trazendo consigo o cheiro de peixe que impregnava minhas narinas.
Podia ver os barcos dos pescadores de todos os tamanhos, ancorados no trapiche balançados pela agitação das águas.
Logo mais à frente, prédios antigos com seus telhados cheios de urubus a espreita de qualquer coisa que os pescadores deixarem despercebido.
Era um cenário bonito de se ver.
E ver tudo aquilo, o trabalho dos pescadores e o grande e centenário mercado de peixe, fez-me sentir orgulho por tudo aquilo fazer parte da nossa cultura paraense.