Ver-o-peso

Quando sai da rua estreita senti o vento soprar em meu rosto trazendo consigo o cheiro de peixe que impregnava minhas narinas.

Podia ver os barcos dos pescadores de todos os tamanhos, ancorados no trapiche balançados pela agitação das águas.

Logo mais à frente, prédios antigos com seus telhados cheios de urubus a espreita de qualquer coisa que os pescadores deixarem despercebido.

Era um cenário bonito de se ver.

E ver tudo aquilo, o trabalho dos pescadores e o grande e centenário mercado de peixe, fez-me sentir orgulho por tudo aquilo fazer parte da nossa cultura paraense.

Suane Cruz
Enviado por Suane Cruz em 10/12/2012
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