REUS DE NENHUMA OFENSA

Como não haviam reis

Todos os dragões se manifestavam

Ao semblante dos anfitriões

De toda longevidade;

Enquanto isso, fora de suas leis

Os réus de nenhuma ofensa

Buscavam moralidade aos corações

Com sua própria voracidade...

Como não haviam fadas

Todos os castelos feitos de areia

Se destemiam as águas da natureza

Por medo de um futuro qualquer

Enquanto isso, as donzelas mal amadas

Sufocantes em meio a própria beleza

Despertavam corações de outras fraquezas

Sem jamais entenderes que eras tu; própria mulher

A suportar o encanto da blasfêmia

A regredir de coragem de supremacia

A despertar no deserto o ser que dorme

E sonhar com anjos tão fora de si;

E contra o seu próprio desejo

E contra o seu próprio veneno

Corrente ao sangue vivo da feminilidade

Não percebes que um dia irás de fato, dormir...

Ao nosso lado, sem nenhuma blasfêmia

Ao nosso lado, sem nenhuma ofensa...

sergio canuto
Enviado por sergio canuto em 06/12/2012
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