DELÍRIO

Hoje, voltei no tempo,

Vaguei por tanta estrada conhecida,

visitei casas, lindas casas, linda gente,

revi o banco da pracinha onde nos escondíamos,

revi o lar superpovoado,

amigos, que se foram, sorrisos e lágrimas.

Olhei nosso roseiral, aspirei seu perfume

chorei de novo sua partida.

Inescrutável esse nosso destino,

De andarilhos ´do passado,

quando é tão vazio o presente.

Arabela Figueiró
Enviado por Arabela Figueiró em 06/12/2012
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