Adeus?
Saudades daqueles olhinhos verdes brilhantes
pareciam duas bolas de felicidade quando eu chegava em casa
na minha janela, à minha espera
Quem nunca viu isso
quem nunca sentiu isso
A Alimentou do veneno da inveja
alguém que nunca sentiu seus pêlos passeando por suas mãos
e não vai sentir
Na minha janela, todos os dias
Na minha porta, todas as manhãs
uma constância de demonstração
um afeto
que ninguém diz
um felino ter
Um apego que é minha dor
Uma saudade em saber que se foi
Uma culpa de não saber pra onde
morando no meu desejo de saber por que?
Meu amor de olhos verdes-limão
Meu ronronar noturno
Onde está você coração?
Pra sempre então?