Adeus?

Saudades daqueles olhinhos verdes brilhantes

pareciam duas bolas de felicidade quando eu chegava em casa

na minha janela, à minha espera

Quem nunca viu isso

quem nunca sentiu isso

A Alimentou do veneno da inveja

alguém que nunca sentiu seus pêlos passeando por suas mãos

e não vai sentir

Na minha janela, todos os dias

Na minha porta, todas as manhãs

uma constância de demonstração

um afeto

que ninguém diz

um felino ter

Um apego que é minha dor

Uma saudade em saber que se foi

Uma culpa de não saber pra onde

morando no meu desejo de saber por que?

Meu amor de olhos verdes-limão

Meu ronronar noturno

Onde está você coração?

Pra sempre então?

Clóvis Correia de Albuquerque Neto
Enviado por Clóvis Correia de Albuquerque Neto em 05/12/2012
Código do texto: T4020459
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