*_ ENCANTADOR DE MEMORIAS...
05 de dezembro de 1618- Século XVII
Manhã fria e com neblina.
Sou todas as vozes dos guerreiros, dos
ambulantes, dos falantes, dos heróis
que tombaram nas batalhas, sem ter lado
certo ou errado.
Sou solidão no coração, dos combatentes,
daqueles que largaram famílias e
tombaram nos campos de batalhas.
Vento que açoita os rostos dos
perdedores, dos que ganham lutas, dos
que obedecem ordens, sem jamais
questionar o lado certo ou errado do
conflito.
Sou aquele que faz a Lenda...que cria
Lendas...
Sou o face cansada da luta, os olhos
daqueles que caem por terra tendo a
última visão do céu azul por testemunha
de sua passagem.
Sou assim, encantador de memórias dos
que deixaram para trás seus sonhos.
Das donzelas e viúvas que caminham
sozinhas pelos campos, sonhando com o
regresso de seus Cavaleiros.
Sou a face de todos eles...
Precisava contar.
Em prosas ou versos...
Em coração e magia...
Em mistério de encanto...
E sentado aqui, escrevo o que há nos
corações.
Poeta dos conflitantes, dos amantes,
imaginação dos sonhadores.
Minhas palavras atravessam as Eras e
em tempos que desconheço, caminho...
Um dia, cedo ou tarde nos
encontraríamos.
Já escrevia com pedras e com penas,
antes de você nascer.
Espero a noite chegar para escutar,
por que nela quase sempre vejo a
claridade de minhas ideias.
Abraçado em sua alma, me transformei
no personagem do seus mais caros
sonhos.
05 de dezembro de 1618- Século XVII
Manhã fria e com neblina.
Sou todas as vozes dos guerreiros, dos
ambulantes, dos falantes, dos heróis
que tombaram nas batalhas, sem ter lado
certo ou errado.
Sou solidão no coração, dos combatentes,
daqueles que largaram famílias e
tombaram nos campos de batalhas.
Vento que açoita os rostos dos
perdedores, dos que ganham lutas, dos
que obedecem ordens, sem jamais
questionar o lado certo ou errado do
conflito.
Sou aquele que faz a Lenda...que cria
Lendas...
Sou o face cansada da luta, os olhos
daqueles que caem por terra tendo a
última visão do céu azul por testemunha
de sua passagem.
Sou assim, encantador de memórias dos
que deixaram para trás seus sonhos.
Das donzelas e viúvas que caminham
sozinhas pelos campos, sonhando com o
regresso de seus Cavaleiros.
Sou a face de todos eles...
Precisava contar.
Em prosas ou versos...
Em coração e magia...
Em mistério de encanto...
E sentado aqui, escrevo o que há nos
corações.
Poeta dos conflitantes, dos amantes,
imaginação dos sonhadores.
Minhas palavras atravessam as Eras e
em tempos que desconheço, caminho...
Um dia, cedo ou tarde nos
encontraríamos.
Já escrevia com pedras e com penas,
antes de você nascer.
Espero a noite chegar para escutar,
por que nela quase sempre vejo a
claridade de minhas ideias.
Abraçado em sua alma, me transformei
no personagem do seus mais caros
sonhos.