O POETA
O POETA
Embarco na voz do vento
Pra chegar no infinito
E no timbre do silêncio
Ler tantos versos escritos...
Ouço o eco,
Do barulho de tantas alma
Soprando meu coração...
Despenco em ribanceiras
Enchendo-me a ilusão
Ao fazer deste recanto
Um canto de ilusão...
Ao ler tantas letras
Em forma de canção
Encontro-me a todo instante
Com tanta gente diferente...
O poeta não é humano
Pois o humano vive da carne...
Já o poeta desnuda a alma
Por estar coberto de espiritualidade...
Se sensível são seus versos
A conversar com tanta gente
Mesmo longe do corpo
Seus poemas revelam
As inquietudes de um escrevente...
No meio de tantas rimas
Aguço minha imaginação
Carrego em cada frase,
Cálices de emoção.
Albertina Chraim