Apenas

Apenas escrevo, se o caminho não será tão curto quando imaginei, eu apenas o escrevo.

Crio as veredas que o coração procura, ilustro o vazio que consome minha alma, me circundo de prosas que surgem do ar, rabisco o chão com os dedos e, apenas escrevo.

Deitado me olho por fora, por dentro me olho partido, tão oco, perdido, escrevo-me a dor.

Não por gostar de sofrer, apenas sinto-me leve, as folhas sentem-se livres e as linhas compõe a paz.

Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 26/11/2012
Código do texto: T4005255
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