Proclamas por nós foram escritos,
pela pena do Poeta enamorado.
Estilhaços de desejos disseminados,
pergaminhos esparsos em Ágora.
Eterna ode, rima e canto,
captados
por mão sensível e ousada.
Nas entrelinhas,
vaza o viés que descreve nós dois.
Sempre fiél ao seu âmago,
pois em nenhum momento
deflagra nossos nomes.
Fomos imortalizados pelo Poeta,
embora condenados ao anonimato.