Proclamas por nós foram escritos,

pela pena do Poeta enamorado.

Estilhaços de desejos disseminados,

 

pergaminhos esparsos em Ágora.

Eterna ode, rima e canto, 

captados

por mão sensível e ousada.

Nas entrelinhas,

vaza o viés que descreve nós dois.

Sempre fiél ao seu âmago, 

pois em nenhum  momento 

deflagra nossos nomes.

Fomos imortalizados pelo Poeta, 

embora condenados ao anonimato.



Railda
Enviado por Railda em 24/11/2012
Reeditado em 13/02/2016
Código do texto: T4003042
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