Nos verdes do meu peito.
Vêm as chuvas de novembro e os ares de bonanças,
Os olhos são aguas calmas das felicidades, ressurgidas.
Abraço da viola, para trovar catiras e cateretês,
Plantar palavras, nos corações que antes se zangavam em penitencia...
A casa farta de gente feliz voa para fora, em agradecimento ao mundo,
Que deixaste aqui mais um pouco da perseverança de dias melhores.
“Maria mãe, do filho e pai deste lindo universo, obrigado.”
O gado se abrasa, correndo pelo pasto, sedento do verde,
Que antes era seco, feito os farelos de fubá no moinho a girar.
Benditas as palavras, das senhoras que novenas sê, por dias assim,
De glorias a quem planta das sementes e dos sonhos em todos os grãos.
“porque de que outro sonho sonharia o sertanejo, senão o de plantar e colher.”
Vejo das colinas os versos, vindos dos cascos e cavacos dos pisares firmes,
Acalentando a esperança e versando com os pássaros nossos bons finais.
A estrada recolhe-se em matos e daninhas, bem melhor que setembro,
Que a poeira girava em gozo frenético de calor e dor, a sede e a fome dos animais.
“os rios tecem em novas riquezas, peixes nas várzeas, florais acerca das margens, garças e seus ninhais.”
Se os pássaros não cantarem por alguns dias, dou-lhes os descontos dos bons afazeres,
Pois, fez em outros, dias felizes! Perambulando pelos galhos entoando pela alegria,
Das flores e torrões, que logo se agitavam por uma só nuvem no céu.
“ah, meu Deus e doutor minha gratidão, por tudo, que me dá.”
...........” Catarino Salvador “.