Duvidar a crer.

Era aquilo como o que não pode ser explicado, mas exige uma explicação. Era a hora da desculpa, um momento pra invenção. Mas eu ainda não entendo o motivo, não encontro uma falha, não percebo a saída. E ainda que seja óbvio, não me conformo com a solução. Abandonar, eis a única escolha, a alternativa solitária, o único e dificultoso caminho. Abandonar, deixar pra lá, permitir que a ideia passe como uma estação. Quem sabe assim , quando ela retornar um outro ano, ainda mais violenta, me encontre mais resistente?

E , até que a ideia volte, eu posso ter aprendido a duvidar mais do acreditar.