CRONICA DE UM AMOR IMPROVÁVEL

Era mesmo improvável.. Impensável...

Quase impossível.

Era improvável que algo pudesse acontecer.

Como poderia nessas condições um amor florescer?

Era pouco provável...

Inimaginável.

Quase impossível.

Mas o amor floresceu.

Quem diria que aquela menina...

Que o tempo fez crescer

Que a distância moldou...

Cresceu... amadureceu...

Virou mulher.

O Tempo...

A distância..

Conspiraram .

Ahh.. aquela menina !!!

O que aconteceu?

Será que cresceu?

Virou mulher?

Menina mulher...

Ou simplesmente mulher menina?

Teria o encontro... feito a menina virar mulher?

Ou a mulher virar menina?

Era improvável que o sonho se renovasse.

Que o desejo brotasse...

Que o amor renascesse.

mas... aconteceu.

Ahh menina, doce e meiga menina.

Esse encanto escondido.

Esse sorriso contido.

O jeito de andar faceiro..

O beijo mordido...

Que prefere ficar quieta...

bem quietinha depois de amar.

O toque sutil,

O abraço apertado.

O beijo demorado, molhado, mordido.

Era mesmo improvável, quase impensável...

Inimaginavel.

Mas o amor floresceu.

E ainda bem que floresceu.