[PROSAS PODRES]
Quando compactei tudo,
Olhei e foi impactante o que senti.
Um vasto gasto intenso asco.
Percebo esse brincar com o que não tem,
As horas escorregavam com o vomitar no prato,
Lambendo pelas bordas, e aquele cheiro acre,
Putrefatos vermes como pérfidas flores mortas.
O vento era espaço vago, na pélvis um buraco,
Na língua vampiresco veneno ludibriador.
Escroto humano, insano, barato, vadio apodrecido,
Empobrecido na arte de apodrecer.
Artífice maligno, de barro e pó, monte de carne,
Ossos e coração deformados, excrementos lançados,
Estendidas mãos e a lepra em expansão.
Golpes lacrados, escárnio e covardia,
Corruptor nojento e espetaculoso, notícia de jornal.
E vivas ao carnaval, de um filme repetitivo e normal.
Cássia Da Rovare
(*) Exercício poético [ PROSAS PODRES ]
Quando compactei tudo,
Olhei e foi impactante o que senti.
Um vasto gasto intenso asco.
Percebo esse brincar com o que não tem,
As horas escorregavam com o vomitar no prato,
Lambendo pelas bordas, e aquele cheiro acre,
Putrefatos vermes como pérfidas flores mortas.
O vento era espaço vago, na pélvis um buraco,
Na língua vampiresco veneno ludibriador.
Escroto humano, insano, barato, vadio apodrecido,
Empobrecido na arte de apodrecer.
Artífice maligno, de barro e pó, monte de carne,
Ossos e coração deformados, excrementos lançados,
Estendidas mãos e a lepra em expansão.
Golpes lacrados, escárnio e covardia,
Corruptor nojento e espetaculoso, notícia de jornal.
E vivas ao carnaval, de um filme repetitivo e normal.
Cássia Da Rovare
(*) Exercício poético [ PROSAS PODRES ]