Sós...
 
e onde estão os restos e o pó,
que um dia foram corpo e suor?
e apertaram-se os nós,
estrangularam os sins,
um motim nos rins da história.
e onde a palavra fluiu,
que fez ruir o que nem se sentiu?
sorriu, partiu, evaporou pelo ar,
e o que sobra são meus nãos,
um nós sem nós, um sei quê sem voz,
ficamos assim, sós...
 
Cássia Da Rovare