AMOR SUBJUGADO
Que poder tem esse semideus,
que me faz transitar
entre a tristeza e a alegria
numa simples menção de sorriso?
Quem delegou poderes à ele,
de me fazer desistir de ser independente
para ficar nos seus braços alienada?
Como ele ousa dilacerar minhas fibras,
e partir sem registro de saída?
Quisera eu ainda viver nas sombras,
antes que se fizesse luz nos olhos dele
e ele tivesse me enxergado como caça!
Ao menos, esse amor pedinte,
não seria desenhado em hieróglifos,
para não ser sequer por ele decifrado.