AMOR SUBJUGADO

Que poder tem esse semideus,
que me faz transitar
entre a tristeza e a alegria
numa simples menção de sorriso?
Quem delegou poderes à ele,

de me fazer desistir de ser independente
para ficar nos seus braços alienada?
Como ele ousa dilacerar minhas fibras,

e partir sem registro de saída?
Quisera eu ainda viver nas sombras,

antes que se fizesse luz nos olhos dele
e ele tivesse me enxergado como caça!
Ao menos, esse amor pedinte,

não seria desenhado em hieróglifos,
para não ser sequer por ele decifrado.



Railda
Enviado por Railda em 13/11/2012
Reeditado em 14/02/2016
Código do texto: T3983412
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