Do Maior para o Menor

Toda força do universo

Acima de todas as cabeças

Acima de todas as pretenções

Toda força

Um movimento leve

Fora do eixo

E tudo acabaria

Tudo acabaria

Nada de ônibus

Nada de trânsito

Nada de egoísmo, maldade, arrogância, desprezo

Nada de inveja, traição, absurdos

Toda força do universo

Nem precisava

Somos insignificantes

Leigos, mesquinhos, pequenos vermes

Somos assim.

Sem o poder de criar

De satisfazer o bem, mesmo que pequeno

Não usamos os sentimentos

Usamos um sentido sem sentido

Como é belo o universo

Tamanha magnitude

Um complexo do simples

Com seus exemplos singulares e sábios

E o ser humano aqui

Numa luta contra nada

Contra a decadência do espirito

E o ser humano aqui

Usando suas mas intenções

Buscando aniquilar, executar a própria vida

Vida

Bem precioso, tesouro que Deus nos legou

E nada

Somente andamos, comemos, vestimos, divertimos

Tratamos a vida como um simples viver

Universo grandioso

Não precisa toda sua força

Para nos conter

Não precisa toda sua força para nos mostrar o porquê

Somos vermes sem tratamento

Somos um absurdo egotista

Uma calamidade

Somos assim

Curtimos as tristezas dos outros com prazer

Somos assim

Apenas nada...

Rômulo Cabral
Enviado por Rômulo Cabral em 12/11/2012
Reeditado em 18/07/2018
Código do texto: T3981540
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