A VIDA NO ÚLTIMO DOMINGO DE NOVEMBRO...
Ela caminhava entristecida, chegando da casa de seus pais. Tudo lhe parecia cinzento e chuvoso. As camas, mal feitas e os lençóis sujos de vômito. As paredes riscadas de preto e xingamentos expostos. O filho, sua única maneira de sobreviver e fortalecer. Os músculos do sorriso e a paz de coração. Filho de dezenove anos, moço alto, bonito, corado, nariz afilado, olhos certeiros, coração de ouro, mãos lindas, boca rosada e lábios levemente grossos. Estudante e amigo de muitos outros jovens, tão dedicado à famíia, quanto à sua própria vida. Seus pensamentos envolviam a vida alheia, principalmente a de sua mãe, adoentada e tão entristecida. jão não caminhava mais com suas próprias pernas. UItilizava cadeira de rodas e usava fraldas, sob as mãos do neto injuriado. Mulher tão bela como uma rosa vermelha, toda maquiada e bem vestida, sob vestido azul cobalto e sapatos brancos neve. A maquiagem irradiava sóis sem melanina. Sob a Deusa Lua, à noite, sua refeição era um bom prato de feijoada com um suco de laranja. E a outra jovem senhora, voltara para sua casa, sob a bíblia embaixo do braço e a cabeça em Fortaleza. As poesias, surtiam efeitos de magia, sob versos inspiradores naquele seu próprio filho...
Ela caminhava entristecida, chegando da casa de seus pais. Tudo lhe parecia cinzento e chuvoso. As camas, mal feitas e os lençóis sujos de vômito. As paredes riscadas de preto e xingamentos expostos. O filho, sua única maneira de sobreviver e fortalecer. Os músculos do sorriso e a paz de coração. Filho de dezenove anos, moço alto, bonito, corado, nariz afilado, olhos certeiros, coração de ouro, mãos lindas, boca rosada e lábios levemente grossos. Estudante e amigo de muitos outros jovens, tão dedicado à famíia, quanto à sua própria vida. Seus pensamentos envolviam a vida alheia, principalmente a de sua mãe, adoentada e tão entristecida. jão não caminhava mais com suas próprias pernas. UItilizava cadeira de rodas e usava fraldas, sob as mãos do neto injuriado. Mulher tão bela como uma rosa vermelha, toda maquiada e bem vestida, sob vestido azul cobalto e sapatos brancos neve. A maquiagem irradiava sóis sem melanina. Sob a Deusa Lua, à noite, sua refeição era um bom prato de feijoada com um suco de laranja. E a outra jovem senhora, voltara para sua casa, sob a bíblia embaixo do braço e a cabeça em Fortaleza. As poesias, surtiam efeitos de magia, sob versos inspiradores naquele seu próprio filho...