A chuva

A chuva

A chuva, um cheiro de vida no ar.

Paira sobre mim a calma do campo que invade o meu ser.

Eu quero novamente entrar em seus cabelos molhados, beber o vinho doce dos teus beijos quentes.

Quero sentir outra vez teu perfume que embriaga e faz veraz meu existir...

Não me lembro que vivi em algum tempo ou espaço que não tenha sido na certeza da existência dos teus braços...

Hoje, ao ouvir o vento que traz consigo a chuva lembrou-me teu sorriso, e o teu olhar de anjo bom, que anuncia que é tempo de ser feliz de novo, que vem avisar que não haverá mais punição das alturas, dos deuses da paixão proibida, do tribunal universal. Fomos enfim libertos do tártaro, das trevas que nos privava do prazer do amor carnal...

Evan do Carmo
Enviado por Evan do Carmo em 01/03/2007
Código do texto: T398117