Nossa história
O que transforma uma visita em algo vivo é o reencontro . Sem reencontros visitas seriam movimentos estéreis , ações desconexas e descontrole dos sentidos . Há uma fase na vida em que queremos muito rever , sobretudo , rever pessoas , mas também renovar a visão de lugares e de coisas . Reposicionar no tempo presente – no agora - sensações vividas no passado, vibrações intensas do calor da juventude e até mesmo calafrios que estremeceram as aventuras e irresponsabilidades que são franqueadas a todo e qualquer adolescente.
Não há necessidade de esforço maior para perceber que existe uma intensa vibração em cada nova visita e em cada reencontro . Visitar, por exemplo , nossa escola e reencontrar colegas que – como nós – trilharam o caminho da vida. Fizeram carreira profissional e/ou constituíram suas famílias . Redigiram biografias e construíram patrimônio material e imaterial . E pela soma disso tudo, envelheceram. Com dignidade !
E cada um ou cada uma , trazendo na carteira esse “cartão” de apresentação chamado dignidade teve a oportunidade de degustar esse saboroso prato que é o reencontro, talvez o mais célebre acompanhante da outra protagonista desse texto : - a visita .
Visitar palcos da vida e reencontrar como atores principais aqueles que nos fizeram protagonistas de nossa própria história . Neste momento nada me parece mais sublime e daí surgiram essas palavras que pretendo presentear a cada uma das pessoas que se permitiram experimentar a delícia de visitar e reencontrar.
Que Deus nos conceda mais vida e que – recebendo-a como uma dádiva – possamos ter nos próximos anos muitas outras oportunidades para celebrar e para brindar a maravilha de ser e de estar inseridos na ciranda da história . Da nossa própria história ...