Tempo... Tempo... Tempo...
O tempo demarcação de horas, o tempo como remédio cicatrizante, mas ainda assim um tempo.
Talvez para pensar e refletir...
Sempre há um tempo, mesmo que seja permanente dentro dos próprios ouvidos do tempo, ainda assim há um tempo.
Tempo de decisão, coesão, vida, característica de lenha para o desafogo e o tempo de se perder de si, assim como mais tarde a o tempo de se reencontrar dentro, dentro de si, sem o menor tempo de se esquecer de mim.
É uma abertura, fechadura eterna composta em atos subseqüentes que acabam e recomeçam eternamente, sem perder tempo, sem perder a beira da essência transformada em poeira irradiante do infinito demarcador de... Tempo.
Correr... Correr, correr de uma nevoa que vai cobrindo tudo sem medo de se perder, mas com o cuidado de nos achar, mesmo quando não há diferença, há um caso do acaso que é reparado, talvez deparado, conturbado cheio de véus que vãos se extinguindo em cada pensamento livre, preso e dormente em cada cabeça espalhada pelo mundo sem se dar conta de que ainda há um tempo, que ontem teve um tempo, que hoje continuou o tempo e que amanhã vem novamente o mesmo tempo.
Há tempos de se chorar, há tempos de se sorrir...
Mas quando que há...
Quando que surgi, quando termina, quando recomeça, quando e quanto perdura, só o tempo diz, só o tempo escreve, só com o tempo certo se extingue e assimila o que o tempo quer...
Se faz sentido?
Não, eu não sei, só sei que o tempo meu é de vida.