REALIDADE
Quanta falsidade eu vejo nos religiosos!
Quando eu os favorecia, me convidavam para suas assembleias,
Me abraçavam sorrindo, mas agora... desprezo!
É triste conscientizar-me que não fui amado.
Eles agem como se não fizessem mal algum,
Então como podem se arrepender?
Pergunto-me: Será que fiz o mesmo a eles, não percebia o mal que fazia, assim como eles não se apercebem do mal que fazem a mim?
Acusam-me sem provas,
Invenções de suas próprias maldades,
Suspeitas infundadas,
Falam coisas que não fiz, mas poderia ter feito, dizem.
Torcem tudo o que disse e fazem os outros acreditar como se eu tivesse dito.
Me descrevem como mostro, como alguém falso como eles,
Ao me descreverem, lembram-se de si mesmos.
Natan Viana
Carregando a minha cruz