Fortuna
Debulho o tempo, em tempo de revestir o espaço num compasso com que eclodi no pretérito. Não lamento o passo que a passo lento derrete-se entre as nuvens e a terra. A carpideira alinha o destino. A lâmina se justa e vou carpindo minha sina, entre letras, encontros e desencontro até encontrar-me na gota chuvosa do varal.