Adhan
É de Deus a paz de poder amar as coisas divinas. Um canto canta na voz de um muezim ao primeiro alvor do dia antes do irromper rumoroso das ruas. O som mergulha no dia que irrompe, as aves como flechas vão e vem trinando a madrugada que se despede dos segredos da escuridão. No canto do adham renasce na linha do horizonte a consciência de que estamos no mundo dos homens. Renascer do impulso de mais querer, inventar palavras, persuadir a alma. O adham mergulha profundo na consciência precária do infinito. No róseo morno dos lábios da amada, desejante, os olhos e alma descansam palavras suspiradas no lesto pestanejar do seu olhar. Oferta de sentimentos na câmara mergulhada em reflexos do sol que desponta. O canto canta na voz do muezim, no leito comunicanta o sentimento desvela-se profundo, mergulhado nos segredos já sabidos e perscrutados. É na alegria do adham que se constroem ninhos e o amor revela-se infinito, na linha do horizonte...
É de Deus a paz de poder amar as coisas divinas. Um canto canta na voz de um muezim ao primeiro alvor do dia antes do irromper rumoroso das ruas. O som mergulha no dia que irrompe, as aves como flechas vão e vem trinando a madrugada que se despede dos segredos da escuridão. No canto do adham renasce na linha do horizonte a consciência de que estamos no mundo dos homens. Renascer do impulso de mais querer, inventar palavras, persuadir a alma. O adham mergulha profundo na consciência precária do infinito. No róseo morno dos lábios da amada, desejante, os olhos e alma descansam palavras suspiradas no lesto pestanejar do seu olhar. Oferta de sentimentos na câmara mergulhada em reflexos do sol que desponta. O canto canta na voz do muezim, no leito comunicanta o sentimento desvela-se profundo, mergulhado nos segredos já sabidos e perscrutados. É na alegria do adham que se constroem ninhos e o amor revela-se infinito, na linha do horizonte...