Eu me lembro

Lembro quando o céu negro me rodiava e me dizia o que fazer

Me lembro das ordens, dos faça e não desfaça

Me lembro de todas as dores e surras que me deu só por chorar

Então, hoje, que sou essa núvem negra indiscutivelmente, me dê um motivo ou razão para não mandar tudo à merda e poder dissolver essa porra enegrecida em mais e mais veneno e fazer chover no ápice da lua mais cheia e sangrenta da noite...

Afonso Herrera
Enviado por Afonso Herrera em 24/10/2012
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