Ele partiu, mas ela chegou
É como se ele dissesse:
"Deni,
uma moça vai te olhar no ônibus,
mas desta vez é pra você pegar o telefone,
pois lembra que você disse que faria isto?
Só uma coisa... não precisa me apresentar,
pois é como se eu a conhecesse,
pois, ela está destinada à você assim que eu partir.
Na mesma hora em que você pegar o telefone dela,
eu vou atender um telefonema que vai me guiar para o meu destino,
na mesma hora em que você ligar pra ela, então estarei partindo.
Eu vou, mas o destino não vai te deixar sozinho,
está moça cuidará de você por mim, vai ser difícil, mas ela estará ao seu lado.
Adeus amigo,
assim como cuidávamos um do outro, deve fazer o mesmo com ela"
... Ele partiu no dia 5 de maio de 2008, segunda feira. Seu nome era Robson, eu o chamava de Tereza.
A moça... chama-se Andrea Tereza dos Santos e é minha esposa hoje, estamos juntos desde o dia 05 de maio de 2008, a mesma segunda feira em que ele partiu.
Não se conheceram, ao menos não tive tempo de apresenta-los,
Mas, acredito que combinaram tudo isso pra que eu não ficasse sozinho.
Mistério? Poesia? Destino? Não sei, apenas vivi isso.
Narração poética de como conheci minha esposa na data em que perdi meu melhor amigo. A marca mais profundo em meu coração até então.