SAUDADE PERFÍDIA
Ah... Saudade, perfídia
Não me deixas nem só por instantes
Afugenta-me a alma, me sufoca de anseios
Quebra, minha armadura me desnuda no tempo
Arrasta-me pelas veredas, me dispõe ao acaso
Megera, abstrata que me sufoca me algema
Meus pensamentos já não a mim pertencem
Olho-me no espelho refletindo você
Meus passos ecoam querendo outros caminhos...
Quero trilhar, a senda que me levaria a você...
Tão distante de mim...
Ah! Quem dera pudesse, estar junto a ti
Mirar-te novamente o semblante
Em êxtase... Memorizado em minha retina
Observando as gotas do suor que afloram teu cansaço em mim
ver-te, refazendo o que por amor te causei
Sugerir que respire profundo relaxe em mim... Recomece... Ah! eu quero... !
Desfazer todo o embaraço
Apertar-te em meus braços,
Sussurrando e arfando - Tu és o meu bem querer...
Um beijo profundo, que em nada põe fim
Agora juntos naquele seu morno banho
Acariciar-te, convidando em sussurros um novo recomeçar.