Palavras não morrem
havia um canto na memória do poeta,
que num canto qualquer se escondia
pouco tempo havia pra se salvar,
mas o seu tempo ele já sabia
jurou não morrer em vão,
e em vão não se entregaria
consigo haviam palavras,
as últimas que ele diria
poetas são feito chama ardente,
suas palavras não morrem,
tornam-se picadas de serpente
horrível pra quem guarda culpa,
quando ao vento os seus versos correm
dando força à quem não foge á luta
Deni Sales 12.10.2012 - 23:07 - sexta-feira.