BELA DO VERÃO

BELA DO VERÃO

DESCE A RIBANCEIRA UMA PEDRA QUE ROLA,

PROCURANDO ALGUMA PARADA ESTRATÉGICA.

SINTO NO MEU ROSTO

UMA LÁGRIMA QUE DESLIZA,

OBSERVANDO ATENTAMENTE

A CONFIRMAÇÃO DOS NOSSOS PROBLEMAS.

SINTO TUA FALTA,

A CADA INSTANTE,

A CADA MOMENTO DE MINHA VIDA.

SINTO O SOFRIMENTO DE TUA AUSÊNCIA

A VELAR MEU SONO,

QUANDO NO MEU DESPERTAR

ALCANÇO O TEU ÍNTIMO A VAZAR MEUS OLHOS.

ÉS BELA, IMPÁVIDA.

ÉS O LIMIAR DE UM NOVO DIA

NESTE VERÃO ENSOLARADO.

PORÉM, ENORME EM NOSSOS CORAÇÕES.

TEU BEIJO DERRAMA DENTRO DE MIM

O DOCE GOSTO DE FRAMBOESA

QUE TANTO APRECIO.

SEM TI, OS DIAS FICAM LONGOS,

MINHAS NOITES SÃO MAIS TRISTES,

AS HORAS NÃO PASSAM.

QUERO NESTES MOMENTOS DE AFLIÇÃO

DEIXAR BROTAR NO MAIS PURO CALOR,

QUE ORA MESMO ESTANDO OFEGANTE DE DESEJO,

A SEMENTE DA NOSSA SOBREVIVÊNCIA.

SIM,

EM NÓS,

BROTOU ESTA DÁDIVA DE DEUS.

SÓ NOS RESTA CULTIVÁ-LA,

REGÁ-LA,

PARA QUE ESTE VERÃO

NÃO TIRE DE NÓS,

O ALIMENTO NECESSÁRIO

QUE SE CHAMA

AMOR.

Maurice Astaire

Pepe Mauricio
Enviado por Pepe Mauricio em 20/10/2012
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