Emoção eternizada
(Flavia Costa)
Agora no meu quarto,
Sozinha de madrugada,
Pego o walkman,*
Ouço a música.
A lua ilumina o quarto,
O brilho dela invade a cama,
E passa para meu corpo.
A claridade desse brilho
Faz clarear a minha alma.
A noite é perfeita,
A música também,
Então, com a claridade da lua
E fone no ouvido,
Ponho-me a dançar.
Danço sozinha,
Na claridade da lua
E no som da rádio.
Na noite fria,
A dança aquece o meu corpo.
Danço com a minha emoção,
Não tenho vontade de parar.
O meu palco é feito de sonhos,
O espectador é o silêncio
E o aplauso é o barulho que vento faz lá fora.
A cidade está dormindo
E eu estou dançando.
Nesta dança busco o infinito,
Enquanto danço sou eterna.
Danço para me sentir feliz,
Danço por dançar,
Danço por que existo.
*Escrito numa madrugada de Maio/96 após ter assistido Sociedade Dos Poetas Mortos.
(Flavia Costa)
Agora no meu quarto,
Sozinha de madrugada,
Pego o walkman,*
Ouço a música.
A lua ilumina o quarto,
O brilho dela invade a cama,
E passa para meu corpo.
A claridade desse brilho
Faz clarear a minha alma.
A noite é perfeita,
A música também,
Então, com a claridade da lua
E fone no ouvido,
Ponho-me a dançar.
Danço sozinha,
Na claridade da lua
E no som da rádio.
Na noite fria,
A dança aquece o meu corpo.
Danço com a minha emoção,
Não tenho vontade de parar.
O meu palco é feito de sonhos,
O espectador é o silêncio
E o aplauso é o barulho que vento faz lá fora.
A cidade está dormindo
E eu estou dançando.
Nesta dança busco o infinito,
Enquanto danço sou eterna.
Danço para me sentir feliz,
Danço por dançar,
Danço por que existo.
*Escrito numa madrugada de Maio/96 após ter assistido Sociedade Dos Poetas Mortos.