Calmante

A poesia acalma corpo e alma

Onde dois se fazem um

Na doce eloqüência de palavras mudas

Se jamais forem lidas

E nem tampouco sentidas

Preciso escrevê-las para sentir a vida

Que flui em meu corpo de tal forma, que...

Minha alma geme de antegozo.

Então com palavras tento acalmar

Um corpo que queima e chora

A alma que implora por carinhos

Dou a eles palavras ternas

Para que se acalmem e entendam

Que a vida é isso

Nem sempre mar

Nem sempre terra

Nem sempre ar...

Ate que um dia meu corpo pare

E minha alma então vá para seu lugar...

Silvia Fedorowicz