Olhar perdido - In contos do dia e da noite
Naquele momento a conversa estacionou; parecia cansada e em um
canto se abandonou, esperando, quem sabe, o pranto que se desenhava sentido naquele olhar perdido, estampando na face sentimentos longes no distante de outrora pensamentos-lembranças em futuros remotos feito saudades longas no tempo,cujos ventos-realidades varreram de si toda esperança da criança esquecida; apenas, um adulto que chora no perdido olhar.
Eram ocas,no agoramente, a presente realidade; o que cerca este olhar perdido são somente contradições resultado de ações mal-orientadas por razões muitas, esquecidas que foram dos corações doadores de vida a cada ato, cada fato consumado. Acostumado a andar sozinho a razão que pensa balança em corda tensa, dissonante da harmonia do coração.
Por isso, tantas vezes que maioria, faz-se presente o olhar perdido no
Cosmo Infinito de si mesmo; de quem próprio não se conhece; de quem
próprio se olha por dentro e percebe selvas virgens; terrenos inóspitos;
vales dantes nunca vistos; imensidão vasta de si inexplorada.
Este olhar perdido é, apenas, um sintoma introspectivo em que a
razão se volta para si mesma, explorando possibilidade que na madura idade, revelar-se-á alegre e vivo.