Olhar perdido - In contos do dia e da noite

Naquele momento a conversa estacionou; parecia cansada e em um

canto se abandonou, esperando, quem sabe, o pranto que se desenhava sentido naquele olhar perdido, estampando na face sentimentos longes no distante de outrora pensamentos-lembranças em futuros remotos feito saudades longas no tempo,cujos ventos-realidades varreram de si toda esperança da criança esquecida; apenas, um adulto que chora no perdido olhar.

Eram ocas,no agoramente, a presente realidade; o que cerca este olhar perdido são somente contradições resultado de ações mal-orientadas por razões muitas, esquecidas que foram dos corações doadores de vida a cada ato, cada fato consumado. Acostumado a andar sozinho a razão que pensa balança em corda tensa, dissonante da harmonia do coração.

Por isso, tantas vezes que maioria, faz-se presente o olhar perdido no

Cosmo Infinito de si mesmo; de quem próprio não se conhece; de quem

próprio se olha por dentro e percebe selvas virgens; terrenos inóspitos;

vales dantes nunca vistos; imensidão vasta de si inexplorada.

Este olhar perdido é, apenas, um sintoma introspectivo em que a

razão se volta para si mesma, explorando possibilidade que na madura idade, revelar-se-á alegre e vivo.

gerson chechi
Enviado por gerson chechi em 14/10/2012
Reeditado em 08/11/2012
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