A solidão

A solidão é um monstro voraz

Que subjuga um homem forte

Que desatina e leva à morte

Do meio do sol retira a luz

Um corpo são, transforma em pus

Com suas garras dilaceradoras

Rachou meu peito

Jogou meu coração ao desalento,

Perdi o norte, vario nas trevas

Do esquecimento

Distante da realidade

Escuto a voz do vento

Um vil algoz me chama ao centro

Em frente ao trono de um rei nojento

Que ao seu modo tiranizou

E fabricou meu sofrimento.

Diz é o amor, o redentor

O salvador dos maus momentos.

Evan do Carmo

Brasília 24/02/2007

Evan do Carmo
Enviado por Evan do Carmo em 25/02/2007
Reeditado em 25/02/2007
Código do texto: T392896