A solidão
A solidão é um monstro voraz
Que subjuga um homem forte
Que desatina e leva à morte
Do meio do sol retira a luz
Um corpo são, transforma em pus
Com suas garras dilaceradoras
Rachou meu peito
Jogou meu coração ao desalento,
Perdi o norte, vario nas trevas
Do esquecimento
Distante da realidade
Escuto a voz do vento
Um vil algoz me chama ao centro
Em frente ao trono de um rei nojento
Que ao seu modo tiranizou
E fabricou meu sofrimento.
Diz é o amor, o redentor
O salvador dos maus momentos.
Evan do Carmo
Brasília 24/02/2007