COMPLICADI-NE

Complicado-ne

Eu sempre quis criar algo para que ficasse como referencia do passado, demasiado instituído por algo que não se acreditasse, mas que pudesse ser alojado, transportado pelos sentimentos embora não sendo corrompido pelas durezas e ingratidões da vida. Sempre amei minhas postagens e são estas postagens que eu nunca deixei de amar, embora cada sentimento possa ser canto ou santo, porem sempre amou o que fazia a não fazia por amar. Posto de mim para você, mas gostaria que você também fosse postado por mim, pois o amor se decifra com poucas palavras e as vezes ate sem palavras trocadas por um simples gesto.falar da vida e tão fácil como se definir que dois e dois são quatro mas o complicado mesmo e fazer a vida, viver esta mesma vida feita por ti dada por ti. Quando criança faz da nossa infância uma eterna e desconhecida aprendiz, pois não se pode dar nada a quem não quer aprender a não ser viver, gozar da sensação de liberdade por ser criança e viver como criança. Não pensamos e nem sequer imaginamos que mais cedo ou mais tarde seremos tragados pelo ser superioridade humanos qual tal chamamos de gente grande. Deixo de lado minha câmera que tanto filmou minha criatividade rolando e deslizando sobre minha imaginação, no qual os obstáculos por medo se afastavam de mim me dando inteira liberdade de passagem, abandonando o Crick do rec. ou mesmo a pausa como forma de descanso durante uma enorme batalha do meu eu contra a minha imaginação. já não monto no meu cavalo branco, não chamo mais pelo Ultraman e nem se quer com Du rango kid quero mais brincar. Abandonei ainda pequeno Batman e Robin, pois me fizeram acreditar que homens morcegos não existiam e que eram tudo fantasias criadas por mim. Quando tentei falar sobre o homem de ferro fui desencorajado por todos e que a mulher maravilha nem carro sabia dirige e quanto mais voar em um avião invisível. O tempo passou tão rápido que nem se quer tive chance de despedir deles embora hoje ainda eu consiga ter todos comigo em minha imaginação. Só não gostava muito do pica-pau, pois achava que ele não combinava comigo, pois suas maldades eram expostas em seu coração, mesmo assim tentava remedar o seu sorriso de deboche, atirando para fora suas maldades. Hoje carrego uma câmera comigo dentro do meu eu um pouco triste aborrecido quem sabe por passar tanto despercebido instável, invisível para mim mesmo. Onde eu poderia tirar tanto eu não soube nem se quer semear e hoje quando quero plantar falta-me um lugar fértil onde eu possa fazer com que esta semente volte a germinar. A ganância, o orgulho e o poder tornou-se alvo de tudo nesta vida fazendo com que nos esquecesse-mos ate de nos mesmo sendo sugados pelas impurezas e tornando escravos de tudo inclusive de si mesmo. Paramos no tempo sem o mesmo parar, sem nenhuma chance de voltar para tentar recuperar nada quem sabe, mas pelo menos uma pequena chance de um dia descobrir um pouco de infância ou mesmo a criança que sempre existiu e existira dentro de nos.

Tãozinho Ferreira
Enviado por Tãozinho Ferreira em 11/10/2012
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