Cemitério de Paixões

Quantas cartas dormem caladas nos rascunhos da vida? Nunca alguém as recebeu... Quantos e quantos poemas de amor guardados, escondidos num cantinho do tempo... sem nunca terem sido lidos? Condenados à morte, jazem no silêncio e escuridão, sem jamais serem visitados... Olho nenhum contemplará a paixão que tece emoção em suas linhas... Nem coração algum se alegrará com os sentimentos contidos em seu interior... Perder-se-ão prá sempre no tempo... como as estrelas, um dia descobertas e depois prá sempre esquecidas... solitárias e sozinhas... morrem, sem nunca terem contemplado a imensidão do universo que as fez nascer...

A Montanha Azul
Enviado por A Montanha Azul em 10/10/2012
Reeditado em 10/10/2012
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