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Num torvelinho de sensações as palavras perdem-se.Ou soltam-se, sei
lá.
Elas como se evaporam e deixam um silêncio boiando, sem cor, sem cheiro,
sem estrutura.
Que poderia ser a da bolha de sabão, como no conto da Lygia Fagundes.Seria ótimo diluir-se numa estrutura de bolha, transparente. Nada passaria despercebido.
Cada esgar seria acompanhado. Cada espasmo, sentido. Cada vômito, analisado.
Depois , talvez, desestruturado, sem máculas, sem rastros, apenas restos de
átomos indiferentes, as palavras pudessem tentar uma reconstituição virtual.
De início apenas, impressões, sem signos,sem sentido. Alguns ruídos iriam se fazendo. Um certo caos se instauraria e coisas novas, coloridas, bailariam.
A mente criaria a meio de uma grande festa, uma ilusão passageira ou uma real
fantasia duradoura.
E numa voragem louca de ânsias, de buscas,de descobertas, as emoções seriam tomadas, guardadas,arquivadas e usadas quando a ocasião se lhes aprouvesse.
Eis o brilho do renascer do mundo perdido.
lá.
Elas como se evaporam e deixam um silêncio boiando, sem cor, sem cheiro,
sem estrutura.
Que poderia ser a da bolha de sabão, como no conto da Lygia Fagundes.Seria ótimo diluir-se numa estrutura de bolha, transparente. Nada passaria despercebido.
Cada esgar seria acompanhado. Cada espasmo, sentido. Cada vômito, analisado.
Depois , talvez, desestruturado, sem máculas, sem rastros, apenas restos de
átomos indiferentes, as palavras pudessem tentar uma reconstituição virtual.
De início apenas, impressões, sem signos,sem sentido. Alguns ruídos iriam se fazendo. Um certo caos se instauraria e coisas novas, coloridas, bailariam.
A mente criaria a meio de uma grande festa, uma ilusão passageira ou uma real
fantasia duradoura.
E numa voragem louca de ânsias, de buscas,de descobertas, as emoções seriam tomadas, guardadas,arquivadas e usadas quando a ocasião se lhes aprouvesse.
Eis o brilho do renascer do mundo perdido.