Canastra com morto ou sem... 
Kate Weiss


Aprendi com meus pais a jogar canastra, meu pai, um virginiano "calculista" daqueles que sabem todas as cartas que todo mundo tem, e quem levou o que.
Minha mãe, chamávamos de "lixeira" brincávamos, meus irmãos e eu, que ela não teria dedos suficientes para segurar tantas cartas, quem estava depois dela na rodada, não conseguia pegar a mesa pois ela tudo ajuntava e articulava montes de frentes de jogos.
Bem, sabendo disso, vocês podem imaginar que eu quase nunca tive oportunidade de ganhar alguma partida deles, mas me esmerava para isso. E com o inocente jogo de cartas em família aprendi muito.
Hoje na vida, a exemplo do jogo de canastra, quando vejo que o jogo está perdido, já nem "cato" mais nada da mesa, e acabo entregando o jogo.
Cumprimento o adversário, como fazia com meus pais, admito minha inabilidade mas sempre volto a jogar, sou da opinião que só tentando e tentando sempre melhorar é que nos esmeramos para "jogar " melhor.
"Naquele momento" a partida está perdida, e o jogo termina.
.... a não ser que eu pegue o "morto" 

- Cest la vie - 
pocker??? ah, esse eu não jogo não !


(Republicação:240207)
Kate Weiss
Enviado por Kate Weiss em 24/02/2007
Reeditado em 24/02/2007
Código do texto: T392275
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